segunda-feira, 25 de maio de 2020

7 Motivos para amar os Beatles

    
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  1. Pareciam os meninos da sua escola - com muito mais charme!
  2. Sabiam - e como sabiam! - trabalhar em equipe, sendo um exemplo para profissionais de todas as profissões. John Lennon, por exemplo, cedeu duas vezes em ser o líder da banda inicial, The Quarry Men, quando admitiu a entrada de Paul McCartney e George Harrison, superiores a ele como músicos. 
  3. Suas letras falam da minha vida, da sua e de tantas pessoas comuns. Falam sobre amores e desamores, dúvidas, despertar vocacional, opções políticas, rebeldia, acontecimentos históricos, relações familiares e com a cidade natal. Precisa mais?
  4. Os acordes eram perfeitos, o ritmo vibrante e a marcação com palmas e batidas dos pés são pura felicidade a quem ouve!
  5. Mesmo que instintivamente, entendiam muito de marketing pessoal. Eram divertidos, fotografavam bem, criaram toda uma imagem de bons-moços, mas também de irreverência que agradavam a pessoas de todas as idades, classes sociais e gerações.
  6. Aproximaram Oriente e Ocidente quando foram à Índia cheios de entusiasmo e voltaram com uma sonoridade exótica e riquíssima.
  7. Exploraram instrumentos incomuns ao rock'n roll, utilizaram elementos da música clássica e criaram a obra prima que é Sergeant Pepper's.
A lista ainda há de ser maior!

sábado, 9 de maio de 2020

Ler dá sono????

Não entendo pessoas afirmam não ler porque "dá sono"!
Encher a cara no boteco da esquina dá sono - além de uma provável ressaca no dia seguinte.
Transar é bom demais, mas depois também dá sono. 
O sono chega fácil se deixamos de tomar café para não escurecer os dentes, se ficamos acordados para ver um filme , uma série, um telejornal... 
Dá vontade de dormir quando estudamos para uma prova ou depois de suar bastante na academia.

Aos que não leem com a desculpa do sono - LEIAM! 

terça-feira, 5 de maio de 2020

Aldir Blanc



Ontem, logo cedo, li a notícia sobre o falecimento do psiquiatra, escritor e compositor Aldir Blanc. Confesso que imediata e vergonhosamente, tive que perguntar a mim mesma: 'quem é mesmo'? Não precisei de muito tempo para (re)descobrir: logo veio a letra de "O Bêbado e a Equilibrista", tão perfeita e tão bem lembrada nos tempos em que vivemos. Logo em seguida, "Me Dá a Penúltima", "Mãos de Aventureiro", "Velhas Ruas"...E acabei parando em "O Mestre dos Mares", feita em parceria com João Bôsco, em homenagem a João Cândido, líder de marinheiros na Revolta da Chibata, ocorrida no Rio de Janeiro em 1910. De repente, lembrei dos livros de História de minha infância e adolescência e da falta de informação encontrada em demais registros textuais históricos e percebo a importância da música na documentação de fatos vistos como 'incômodos' (como é o caso de "O Bêbado e a Equilibrista", que de maneira tão bela consegue incutir esperança no alcance da anistia enquanto narra as dores causadas pela ditadura militar na década de 60).

João Cândido era negro e pobre, filho de ex-escravos. Entrou para a Marinha em 1895 e, em 1905, tomou conhecimento da revolta da tripulação do Encouraçado Potemkin, navio russo, por meio da qual se pedia melhores condições de trabalho e alimentação. Nosso "Mestre dos Mares" era um dentre tantos outros negros e mulatos alistados na Marinha brasileira, os quais mesmo anos após a libertação dos escravos no país, ainda recebiam chibatadas e outros castigos físicos como punição por seus erros, bem como baixos soldos e péssima alimentação.

Se pensarmos no tanto que a informação a respeito ainda é insuficiente, até por poder despertar ideias que não interessam a maiorias, cumpre parabenizar o papel dos compositores e dos artistas populares, que com todo lirismo tocam sentimentos e corações enquanto com beleza vão transmitindo oralmente uma história que não quer calar.


sábado, 25 de abril de 2020

Origem das palavras

Pensando  nas palavras e por que são tão importantes em nossas vidas...
Existem outros meios de comunicar - a dança, as artes visuais, a música instrumental, a linguagem corporal, dentre talvez mais alguns. Mas por um motivo ou outro, a palavra é o mais efetivo, com resultados mais precisos e, curiosamente, pode servir como escudo, protegendo os verdadeiros sentimentos e intenções de quem fala ou escreve. 
A palavra acontece quando unimos um som a um significado. Mas você já tentou descobrir onde as primeiras palavras foram ditas? 
Na verdade, a origem exata das palavras é apenas estimada, por tratar-se de um conhecimento dependente dos registros escritos de povos antigos, levando em conta que, quando surgiu a escrita, a linguagem oral já estava bem corrente.
Presume-se que as primeiras palavras e, portanto, as línguas mais antigas de que se tem conhecimento são o sumério (falada na região da Mesopotâmia, atual Iraque) e o egípcio, ambas faladas já no ano aproximado de 3.000 a.C.. A China daria sua contribuição, tendo seu idioma falado por volta de 2.000 a.C.. Sumérios e egípcios escreviam em pedra e os chineses, em cascos de tartaruga.

Consulta feita em "Autochtones Langues" - Charles Berlitz




quarta-feira, 22 de abril de 2020

Meus favoritos

Alguns livros são tão bons que leio a vida toda... Pode parecer que perde a novidade, mas a cada leitura faço novas descobertas e tenho insights que guiam-me por detalhes antes desapercebidos.
Meus preferidos de todos os tempos são (sem ordem de preferência, para não dificultar):


Sitrefesp parabeniza os 18 treinadores campeões estaduais pelo país
    • "O Morro dos Ventos Uivantes", de Emily Brontë;
    • "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Marquez;
    • "Eva Luna", de Isabel Allende;
    • "A Rua das Ilusões Perdidas", de John Steinbeck;
    • "A Festa do Bode", de Mario Vargas Llosa;
    • "O Amor nos Tempos do Cólera", de Gabriel García Marques;
    • "Os astronautas da cosmopista", de Júlio Cortázar.


    sexta-feira, 17 de abril de 2020

    Tom Waits. Waltzing Matilda


    Tom Waits - muito amor por esse cara! Uma voz dessa e mais nada seria necessário - mas não é só a voz, é todo o jeitão boêmio/underground em suas canções e seus shows, as letras às vezes simples, outras intrigantes, que contam estórias de andarilhos, vagabundos, fracassados e também gente como a gente, em sonoridades em que blues, folk, um tanto jazz e de rock andam mescladas de maneira sublime.

    Dia 23


    Do dia em que tudo parou,
    parece que nem lembro mais.
    Vazio... que invade o corpo
    e acostuma ao silêncio,
    efêmera saída de minutos:
    viajo e passeio em mim.

    Alessandra A.G.